Entrei no site do R7 esses dias, e, navegando, dei de cara com esse título em um blog jornalístico: "A Origem do Natal"...
Chamou-me muito a atenção, então decidi reposta-lo aqui no meu blog, apesar de não ter colocado tudo, porque chega uma hora no texto que achei meio inconveniente aos cristãos...
E, sem contar também, que faltam quase 5 meses para o natal... mas ta valendo, como estudo e reflexão...
Confiram a Origem do Natal:
Foi há mais de dois milênios. Ele nasceu no dia 25 de dezembro. Veio ao mundo em cenário humilde, cercado por pastores e animais. Sua mãe, uma jovem virgem.
Ele cresceu. Não era um homem. Era Deus em forma humana. Se tornou um exemplo e um mestre.
Fez os aleijados andarem, os cegos verem. Ressuscitou os mortos. Pregou que os homens são julgados pelo que fazem neste mundo - e que os bons e os maus têm destinos bem diferentes na vida eterna.
E ensinou que há um julgamento final.
Era um profeta e um redentor, o filho de Deus. Para segui-lo, você tinha que aceitar o batismo. E comungar com ele do pão e do vinho. Antes de deixar este mundo, reuniu doze discípulos.
Que levaram seus ensinamentos para muita gente.
O nome dele era... Mithras.
Mithras era o deus do sol e da luz. Antes de Roma, o império mais poderoso era o Persa. Os romanos foram quase tão influenciados pelos persas como foram pelos gregos. Mithras era uma divindade persa.
O profeta Zoroastro previu: Mithras, o deus da luz, que enfrenta as trevas, virá até nós em forma de humano.
Seu nascimento era celebrado no Solstício de Inverno. É o momento do ano em que a Terra está mais distante do Sol. É, portanto, o exato meio do inverno, o momento em que o inverno começa a ceder. Uma festa de triunfo do sol.
O Mistraísmo era a religião mais popular entre os soldados romanos, nos séculos I e II. No Século II, o imperador romano Cômodo se converteu ao Mitraísmo.
Em 220 DC., o imperador Heliogabalo declarou que Deus Sol Invictus (o invencível deus do sol) seria o deus mais importante para Roma, substituindo Jupiter. O Sol Invictus era uma fusão de muitas divindades solares.
Uma maneira de quase todo romano continuar adorando suas divindades particulares, mas se submeter a Roma. Em 270 DC, Aureliano, um oficial do exército romano se tornou imperador.
Ele conseguiu reunificar o império, através da força militar. Em 274 DC, Aureliano decretou que todos os romanos deveriam adorar uma religião obrigatoriamente, e adorar “Sol Invictus”.
Adorar o Sol é uma outra maneira de dizer que adoramos a beleza, o poder, a vida, a harmonia – afinal, é em volta dele que todos os planetas se movem.
Deuses solares tinham muitos seguidores no império. Como Mithras, Apolo, Dionísio... e Jesus.
Logo depois, na época do imperador Diocleciano, muitos romanos tinham se convertido ao cristianismo. Diocleciano os perseguiu sem dó. Tentava estabelecer a religião estatal como a única.
Seu seguidor Constantino foi mais diplomático. Em 313 DC interrompeu a repressão aos cristãos. Na prática, unificou as duas religiões - a adoração ao Deus Sol e o cristianismo.
Em 321 DC, tirou definitivamente o cristianismo da mão dos judeus, quando mudou o dia de adoração (e de descanso oficial, reconhecido pelo Estado) do Sábado para o Domingo. A nova religião ganhou um líder inconteste, Constantino, e uma estrutura centralizada.
Em 325 DC, Constantino reuniu uma parte dos líderes da nova religião para definir a doutrina definitiva do que seria o Cristianismo: o que era aceito, o que era heresia. Foi numa cidade chamada Nicea. Hoje tem outro nome, Iznik. Fica na Turquia.
A Igreja tinha então aproximadamente 1800 bispos; mais ou menos um sexto deles participaram do Conselho de Nicea. Constantino não fez muita questão que os bispos que discordavam de seus planos participassem. Os debates foram registrados para a história.
Alguns evangelhos, como os de Tomé e de Maria, ficaram de fora. Os quatro que conhecemos todos foram oficializados. A santíssima trindade – pai, filho e espírito santo - foi reconhecida ali.
E foi neste mesmo ano de 325 DC que Constantino decretou que, daí em frente, o dia 25 de dezembro seria a festa do nascimento de Jesus, comemorada em todo o Império Romano.
Em muitos lugares do mundo, muito antes do império Romano, esta época do ano foi celebrada por muitos povos.
É o solstício de inverno. Basicamente, o momento em que o nosso planeta está mais longe do Sol. É quando temos a noite mais longa e o dia mais curto. O exato meio do inverno, e portanto o começo do seu fim, e o começo do triunfo do sol.
O solstício foi ou é comemorado por, basicamente, todo mundo, desde a Era do Bronze. Do Japão à Índia à Pérsia e Grécia antigas; em todos os países do norte europeu; no império Inca; e também em Roma.
E muitos dos rituais envolviam mitos sobre morte e renascimento. Como a natureza, que parece morrer no inverno, para ressuscitar com a chegada do sol. Os deuses destas festas são deuses solares.
No hemisfério sul, acontece por volta do dia 20 de junho, e é menos pronunciado. No hemisfério norte, é sempre por volta do dia 21 de dezembro.
Mas muito antes de Constantino escolher o dia em que Jesus “oficialmente” nasceu, o imperador romano Júlio Cesar definira – em 46 AC - que oficialmente o solstício de inverno acontece no dia 25 de dezembro.
(Por: André Forastieri - Portal R7 )
Então, é mais ou menos isso descrito acima... E, ao que tudo indica, Cristo nasceu em época de festa dos tabernáculos, em época de pastagem de ovelhas nos montes... Tabernáculos é comemorado por volta de Setembro a Outubro, e, em Dezembro, é inverno, pastores não pastam com ovelhas nos montes no inverno...
Do mesmo modo que a data menos provável do Nosso Salvador ter nascido ser 25 de dezembro, também devemos saber que seu nascimento não deve ser comemorado apenas em um dia, e sim por todos os dias de nossas vidas! Repare que ninguém sabe ao certo quando Ele nasceu, mas sabe-se que nasceu, viveu, teve atitudes divinas, morreu e ressuscitou! O mínimo que Ele merece são corações gratos todos os dias do ano! Agradeça a Ele, a todo momento, todo instante, pois Ele merece!
Obrigado Jesus!
Shalom amados, e até a próxima postagem!
terça-feira, 20 de julho de 2010
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